segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Direção e técnico evitam antecipar definições para a próxima temporada

O técnico Celso Roth, o diretor-executivo Paulo Pelaipe e o Grêmio como um todo parecem ter entrado em um compasso de espera após a derrota para o Atlético-MG, sábado, em Sete Lagoas (MG). O resultado enterrou as chances gremistas de chegar à Libertadores, mas ainda não antecipou, de fato, o planejamento de 2012. Ao menos no discurso, direção e técnico são conservadores ao tratar da próxima temporada. O primeiro e mais imediato aspecto é a permanência de Celso Roth. Nem o próprio treinador dá luz ao assunto. Sobre 2012, foi lacônico:
– Depois do campeonato.
Pelaipe elogia Roth, mas posterga para dezembro qualquer definição. Veja o que o dirigente disse ainda no vestiário na Arena do Jacaré, sábado.
– Treinador, nós iremos falar depois da competição. Vamos decidir o que for melhor para o Grêmio. Os grandes treinadores estão empregados. Temos confiança no trabalho do Celso – discursou, complementando que Roth, por si só, conquistou percentual "de vaga na Libertadores".
A continuidade de Roth não é consenso no Olímpico, e um empecilho poderia ser uma pedida alta para renovar o contrato que se encerra em 31 de dezembro. Também há de se considerar o desempenho nos cinco jogos restantes, quando terá de encontrar uma maneira de motivar um grupo sem chances de Libertadores e já longe do rebaixamento. Uma campanha ruim pode atrapalhar 2012 – sem falar no Gre-Nal da última rodada, que ganhará contornos de decisão se o Inter ainda tiver alguma ambição no campeonato.
Indefinição à parte, a diferença é que Pelaipe afirmou que as contratações não precisam passar, necessariamente, pelo crivo do técnico _ seja quem for ele. Admitiu discutir o assunto com Roth, claro. Mas deixou clara a disposição da direção em agir. O caso mais evidente é o de Kléber, do Palmeiras, por quem o Grêmio já fez duas propostas e ainda tenta chegar a um acordo. Outros negócios virão.

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