A contaminação de uma área de 16 hectares em Triunfo está gerando uma disputa judicial entre 69 moradores e duas companhias de energia elétrica, a AES Sul e a CEEE.
Nas ações, os habitantes do bairro Barreto buscam indenização por supostamente terem contraído doenças graves em razão do contato com produtos potencialmente cancerígenos.
Comprovada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e por laudos das próprias empresas, a contaminação atinge o terreno onde foi instalada na década de 60 uma fábrica de postes de energia elétrica, bem próxima do Rio Taquari. A água subterrânea também estaria comprometida.
Com a privatização do setor, a área passou para a AES Sul, que, em 2005, desativou a usina após a descoberta do problema. Mas dezenas de tonéis com conservantes de madeira altamente tóxicos seguem armazenadas nos pavilhões que, em 2006, voltaram para a responsabilidade da CEEE — a companhia, aliás, já escolheu a empresa que se encarregará de descontaminar a área.
Em 2005, o Ministério Público ingressou com uma ação contra a CEEE e AES Sul pedindo a remoção dos produtos do local. Mas a liminar foi negada pela Justiça de Triunfo. O promotor Luciano Gallicchio decidiu, este mês, ajuizar novo pedido. Desta vez, a liminar foi concedida.
As duas empresas admitem a contaminação, mas acreditam não haver provas de que os produtos tenham causado doenças.
Nas ações, os habitantes do bairro Barreto buscam indenização por supostamente terem contraído doenças graves em razão do contato com produtos potencialmente cancerígenos.
Comprovada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e por laudos das próprias empresas, a contaminação atinge o terreno onde foi instalada na década de 60 uma fábrica de postes de energia elétrica, bem próxima do Rio Taquari. A água subterrânea também estaria comprometida.
Com a privatização do setor, a área passou para a AES Sul, que, em 2005, desativou a usina após a descoberta do problema. Mas dezenas de tonéis com conservantes de madeira altamente tóxicos seguem armazenadas nos pavilhões que, em 2006, voltaram para a responsabilidade da CEEE — a companhia, aliás, já escolheu a empresa que se encarregará de descontaminar a área.
Em 2005, o Ministério Público ingressou com uma ação contra a CEEE e AES Sul pedindo a remoção dos produtos do local. Mas a liminar foi negada pela Justiça de Triunfo. O promotor Luciano Gallicchio decidiu, este mês, ajuizar novo pedido. Desta vez, a liminar foi concedida.
As duas empresas admitem a contaminação, mas acreditam não haver provas de que os produtos tenham causado doenças.
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