segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Os piores trechos da BR-285


Buracos na pista, desnível no asfalto, sinalização precária, acostamento inexistente.
Esta é a situação da BR 285 entre as missioneiras São Luiz Gonzaga e São Borja.
Garrafa térmica em baixo do braço, o são-borjense Jorge Ibanez Lanes da Silva, 50 anos, é abordado pela equipe do grupo RBS quando preparava-se para fazer mate, em São Luiz Gonzaga.
- Estrada está conservada até aqui. Continua assim até São Borja? – quero saber
Com a experiência de quem conhece até os arbustos que se destacam na vegetação rasteira do pampa, que já começa a margear BR-285, Lanes assegura:
- Preparem-se porque é outra estrada. Quando chove é um perigo!
De fato, o asfalto trincado faz trepidar o carro, compromentendo a estabilidade. No km 613, falhas dão lugar a buracos de quase dois metros de largura. Ali, não há sequer resquícios de sinalização horizontal.
- É o prior trecho da BR, disparado. É muito perigoso porque tem o risco de tombar o caminhão. Estamos abandonados – diz o caminhoneiro Denis Alves de Oliveira, 41 anos, que viaja pelo menos duas vezes por semana na estrada.
Um pouco mais adiante, às 12h30min de sábado, Elídio Horts, 69 anos, e Efrida Horst, 68 anos, morreram numa reta no km 653. Sob chuva, a Parati conduzida por Elídio saiu da pista e capotou.
- É comum acumular água nos “trilhos” (afundamentos) deixados na pista pelo peso dos caminhões. Eles provavelmente aquaplanaram – opina Paulo Molinos, policial lotado na 12ª Delegacia da PRF, em São Borja.
Martírio para atravessar a BR em Passo Fundo
Moradores do bairro São José, em Passo Fundo, na região do Planalto, vivem uma situação inusitada.
 A obra que irá duplicar três quilômetros da BR-285, reduzindo engarrafamentos diários no trecho urbano da cidade, transformou num martório a travessia da estrada.

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