A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que "o passado simplesmente passou" ao ser perguntada sobre a declaração do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que só deixaria a pasta "abatido à bala". O Ministério do Trabalho é alvo de denúncias de cobrança de propina a organizações não governamentais.
Segundo ela, o assunto não abala o governo e não há sinal de crise.
— Que crise no Ministério do Trabalho? — indagou.
Nesta quarta-feira, ao participar de reunião na Câmara dos Deputados para esclarecer as denúncias publicadas na Revista Veja desta semana, Lupi pediu desculpas a Dilma.
— Desculpe se eu fui agressivo, eu te amo.
A mudança de discurso
No último dia 8, o ministro deu uma entrevista coletiva em que afirmou que só sairia do ministério 'abatido à bala'. Na quarta-feira, após Lupi ter se reunido no Palácio do Planalto com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o PDT, partido do ministro, divulgou uma nota negando que ele tenha desafiado Dilma.
"As declarações do ministro Carlos Lupi durante coletiva, na sede nacional do PDT, não foram de ameaça à presidente Dilma Rousseff ou a quem quer que seja, mas sim um desafio aos acusadores anônimos", informa a nota do partido.
Dilma comemora a DRU
Nesta quinta, ao falar com jornalistas ao final da cerimônia de sanção da lei que amplia as faixas do Simples Nacional e do Empreendedor Individual, realizada no Palácio do Planalto, Dilma comemorou a aprovação da DRU na Câmara em primeiro turno e elogiou a atuação dos parlamentares na votação.
— É importantíssimo aprovar a DRU. A DRU é importante para isso que chamei de robustez fiscal. Não queremos gastar mais ou menos, não é por causa da DRU que você gasta mais ou menos, o que você dar para o governo na hora que aprova a DRU é uma margem de manobra diante de uma crise internacional que se avizinha — explicou.
* Com agências Brasil e Estado
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