Ainda que não exista um prazo claro para que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se explique, assegurando a permanência na Esplanada, esta quinta-feira deve ser o dia decisivo.
Lupi vai depor no Senado pela manhã e, ao contrário das declarações leves e da declaração de amor que fez à presidente Dilma Rousseff na última vez em que esteve no Congresso, desta vez ele terá de ser mais incisivo em sua defesa. Ele vai prestar depoimento também na Câmara, à tarde.
Lupi deverá abrir com o esperado recuo. Ao contrário da última vez, quando negou categoricamente conhecer o empresário Adair Meira, desta vez o ministro vai admitir o contato com ele.
— O ministro disse que não tem uma relação íntima com ele (Adair). Lupi disse que deve ter se encontrado com ele em algumas solenidades — adiantou o presidente em exercício do PDT, deputado André Figueiredo (CE).
Há um entendimento no PDT de que o ministro está se enrolando nas próprias declarações, piorando sua situação no governo. Há ainda a expectativa de que Lupi revele aos deputados quem pagou a viagem de avião que ele fez ao interior do Maranhão em 2009.
Meira nega ter pago o deslocamento e o Ministério do Trabalho, em nota, declarou que o responsável pela aeronave foi o PDT maranhense — que, por sua vez, também negou a responsabilidade pela viagem.
Enquanto Planalto e PDT esperam, a oposição pressiona. Somente na quarta-feira, quatro representações foram protocoladas contra ele pelos líderes do PSDB na Câmara e no Senado.
Em nota do PSDB distribuída à imprensa, o líder tucano na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), diz que Lupi “mentiu ao parlamento e ao povo brasileiro” e que é necessário haver uma investigação aprofundada sobre a conduta do ministro e sobre as denúncias envolvendo a pasta do Trabalho.
Na semana passada, o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) pediu ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que investigue as denúncias relacionadas ao Ministério do Trabalho.
Lupi vai depor no Senado pela manhã e, ao contrário das declarações leves e da declaração de amor que fez à presidente Dilma Rousseff na última vez em que esteve no Congresso, desta vez ele terá de ser mais incisivo em sua defesa. Ele vai prestar depoimento também na Câmara, à tarde.
Lupi deverá abrir com o esperado recuo. Ao contrário da última vez, quando negou categoricamente conhecer o empresário Adair Meira, desta vez o ministro vai admitir o contato com ele.
— O ministro disse que não tem uma relação íntima com ele (Adair). Lupi disse que deve ter se encontrado com ele em algumas solenidades — adiantou o presidente em exercício do PDT, deputado André Figueiredo (CE).
Há um entendimento no PDT de que o ministro está se enrolando nas próprias declarações, piorando sua situação no governo. Há ainda a expectativa de que Lupi revele aos deputados quem pagou a viagem de avião que ele fez ao interior do Maranhão em 2009.
Meira nega ter pago o deslocamento e o Ministério do Trabalho, em nota, declarou que o responsável pela aeronave foi o PDT maranhense — que, por sua vez, também negou a responsabilidade pela viagem.
Enquanto Planalto e PDT esperam, a oposição pressiona. Somente na quarta-feira, quatro representações foram protocoladas contra ele pelos líderes do PSDB na Câmara e no Senado.
Em nota do PSDB distribuída à imprensa, o líder tucano na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), diz que Lupi “mentiu ao parlamento e ao povo brasileiro” e que é necessário haver uma investigação aprofundada sobre a conduta do ministro e sobre as denúncias envolvendo a pasta do Trabalho.
Na semana passada, o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) pediu ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que investigue as denúncias relacionadas ao Ministério do Trabalho.
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